Prótese de 6ª geração – O que significa?
Desde o seu lançamento, em 1960, as próteses mamárias passaram por inúmeras modificações em relação ao seu formato, conteúdo e revestimento, visando 4 objetivos principais:
- Aumentar a resistência;
- Segurança;
- Longevidade;
- E naturalidade.
Se há anos atrás, as próteses eram compostas de superfícies lisas e conteúdo menos denso, atualmente os implantes apostam em revestimentos texturizados e materiais mais firmes, a fim de evitar possíveis complicações. O formato das próteses também passou por várias evoluções, em relação à sua largura, base e projeção.
As gerações das próteses mamárias
- 1ª geração (anos 60): superfície lisa e de capa grossa, conteúdo em soro ou gel viscoso, que favoreciam a alta incidência de contratura capsular e vazamentos.
- 2ª geração (anos 70): revestimento mais delicado, conteúdo em gel muito fluido, levando à alta incidência de ruptura.
- 3ª geração (anos 80): implantes preenchidos com gel e soro, com maior coesividade e menores taxas de ruptura;
- 4ª geração (anos 90): revestimento texturizado e novos formatos (anatômicos);
- 5ª geração (início dos anos 2000): conteúdo com gel altamente coesivo; grande variedade de fabricantes e modelos com menores taxas de complicações.
Os implantes atuais – De 6ª geração:
Atualmente, os implantes utilizados são chamados de próteses de 6ª geração e apresentam algumas vantagens, como:
- Gel tipo “soft”, que apesar de ser coeso e extremamente seguro, é macio ao toque, promovendo maior naturalidade ao resultado final;
- Novos formatos, com diferentes bases de implantes, e as projeções mais altas, permitindo recriar um colo mais natural e adequado aos diferentes biotipos de pacientes;
- Não têm data de validade pré-determinada, ou seja, não precisam ser trocados de “10 em 10 anos”;
A modernidade dos implantes de Poliuretano
Um dos grandes avanços nas próteses mamárias é o seu revestimento de Espuma de Poliuretano. Este tipo de “capa” para os implantes oferece uma série de benefícios comprovados, como:
- Menor taxa de contratura capsular (endurecimento da mama, em que muitas vezes há a necessidade de trocar a prótese). Ocorre em 1-2% dos casos de próteses de poliuretano, contra 5-10% em próteses texturizadas;⠀⠀ ⠀ ⠀ ⠀ ⠀
- Toque macio e mais natural das mamas;
- Menor possibilidade de deslocamento ou inversão, fato mais incidente nas próteses texturizadas; ⠀
- Menor chance de seroma (acúmulo de líquidos) no pós operatório;
- Maior aderência aos tecidos vizinhos, dificultando a queda natural das mamas e prolongando os resultados da cirurgia. É por isso que este tipo de prótese é muito bem indicado para pacientes que sofrem com a flacidez ou ptose das mamas e que irão realizar uma mastopexia. ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀
Para saber qual o melhor tipo de prótese de silicone no seu caso, é fundamental consultar um cirurgião plástico especializado.⠀